Uma das maiores apostas que a Microsoft fez na transição para a arquitetura de PC foi a suposição de que, a médio-longo prazo, o hardware superaria as capacidades do software. Muitas pessoas não apostaram no PC, na interface gráfica ou na internet/nuvem porque a sua visão era de que o processador, a memória/entrada ou a largura de banda "nunca seriam suficientes" para proporcionar uma experiência positiva ao construir sobre essas tecnologias. Os líderes na primeira geração de software para PC construíram empresas com receitas de $1B, mas geralmente não viam a ascensão da interface gráfica como uma ameaça para eles, pois sobrecarregava os recursos computacionais. Isso se repetiu no mundo do cliente-servidor (tanto hardware quanto software) que via as tecnologias da internet/nuvem como meros "brinquedos" em comparação com as tecnologias descendentes de mainframe sobre as quais estavam construindo. Aposte que você não consegue acompanhar as melhorias, não que as melhorias não consigam acompanhar suas demandas singulares.

PS/ muitos não acreditavam que o navegador poderia substituir a GUI também. Isso levou mais tempo do que qualquer outra coisa e, mesmo até hoje, não o fez completamente devido aos aplicativos móveis. Mas, arquitetonicamente, foi a arquitetura da internet/nuvem que venceu e muitos apostaram contra isso.