Vitalik está certo: o futuro do DeFi são aplicações de baixo risco como stablecoins, empréstimos totalmente colateralizados e pagamentos. Essas infraestruturas são consideradas "de baixo risco" hoje, não porque eram perfeitas desde o primeiro dia, mas porque foram testadas sob estresse. Stablecoins se recuperaram de desvios, protocolos de empréstimo sobreviveram a crises de liquidez, e os perps suportaram picos de volatilidade. Cada evento forçou um design mais robusto: colaterais mais apertados, melhores mecânicas de liquidação e infraestrutura de Oracle aprimorada. Lições difíceis que garantiram esse rótulo de "baixo risco". A próxima fase é a escala. Trilhões em valor estão chegando na blockchain. Instituições estão entrando. O varejo está entrando através de CEX elegantes nas infraestruturas DeFi, que carinhosamente chamamos de DeFi Mullet. Mas para que o baixo risco permaneça baixo risco, a indústria não pode depender de parâmetros de governança estáticos e atualizações trimestrais. Os mercados se movem em minutos. Se as configurações de colateral ou incentivos ficarem atrás da realidade, até as infraestruturas que parecem mais seguras podem se desmoronar. A solução é monitoramento contínuo e orientado por dados. Oráculos de risco que analisam dados de mercado ao vivo e simulações, atualizando parâmetros em tempo real. Fatores de colateral que se ajustam à volatilidade. Incentivos que se adaptam aos fluxos. Liquidações que permanecem ordenadas mesmo sob estresse. Já estamos vendo isso em ação. Oráculos de Risco estão ativos com Aave, Jupiter, GMX, Etherfi e mais. Hoje, mais de $100B em ativos estão continuamente monitorados com esse tipo de infraestrutura. A conclusão é simples: auditorias dizem se um protocolo era seguro no lançamento. O monitoramento em tempo real diz se é seguro agora. À medida que trilhões entram online e o varejo entra em grande escala, essa camada de risco decidirá se os "killer apps" de DeFi de "baixo risco" realmente permanecem de baixo risco.