Outro estudo encontra uma ligação clara entre a exposição a microplásticos e o desenvolvimento de aterosclerose, que leva a ataques cardíacos e derrames. A hipótese do coração lipídico, a principal explicação para doenças cardíacas desde os anos 1950, nos dizia que o colesterol alimentar era o culpado, e que deveríamos abandonar alimentos de origem animal e comer margarina. O que é particularmente interessante nesse novo estudo com roedores é que apenas camundongos machos sofreram mais estreitamento arterial à medida que sua exposição a microplásticos aumentava. Isso sugere que deve haver algum fator específico de sexo—níveis de estrogênio?-- que torna as fêmeas menos suscetíveis aos efeitos nocivos dos microplásticos na saúde arterial.