🟠 Greta Thunberg diz que está sendo submetida a tratamento severo sob custódia israelense após sua detenção da flotilha de ajuda humanitária de Gaza, de acordo com correspondência do Ministério das Relações Exteriores da Suécia vista pelo Guardian. Thunberg disse à equipe da embaixada que ela é mantida em uma cela "infestada de percevejos", com pouca comida e água, e desenvolveu erupções cutâneas. Ela relatou "ficar sentada por longos períodos em superfícies duras". Outra detida disse que as forças israelenses a fotografaram enquanto "forçada a segurar bandeiras". A equipe jurídica italiana da flotilha confirmou que os ativistas foram deixados "por horas sem comida ou água - até tarde da noite passada", com exceção de "um pacote de batatas fritas entregue a Greta e mostrado às câmeras". Os advogados também relataram casos de abuso verbal e físico. Ativistas turcos libertados descreveram um tratamento ainda mais severo: o jornalista Ersin Çelik disse que "os israelenses atormentaram Greta Thunberg, arrastaram-na no chão e a fizeram beijar a bandeira israelense". Ayçin Kantoglu disse que as mulheres foram mantidas em um abrigo para cães, sem comida por três dias, forçadas a beber água do banheiro e que Greta foi "espancada, uma bandeira israelense foi amarrada às costas e ela atravessou a sala com as mãos amarradas nas costas".