A perigosa duplicidade de Mahmoud Abbas. Em seu discurso dirigindo-se à Assembleia Geral da ONU, ele usava um broche de "chave" - um símbolo inconfundível de seu objetivo de apagar Israel. Enquanto o Hamas chamou o massacre de 7 de outubro de "Dilúvio de Al-Aqsa", Abbas quer seu próprio dilúvio sob o disfarce de dois Estados: milhões de descendentes de árabes que deixaram Israel em 1948 empurraram para Israel para apagar o único Estado judeu. A história importa: em 1948, o mundo árabe declarou guerra a Israel, após o que muito mais judeus foram expulsos de países árabes para Israel do que árabes que deixaram Israel. Já passou da hora de os estados árabes concederem cidadania aos descendentes daqueles que partiram em 1948. A "chave" de Abbas é o velho plano da OLP: dois estados para um povo palestino e a destruição do Estado judeu. Isso não vai acontecer.

Temos outra proposta para a flotilha Hamas-Sumud: se não se trata de provocação e de servir o Hamas, é bem-vindo a descarregar qualquer ajuda que possa ter em qualquer porto de um país vizinho fora de Israel, de onde pode ser transferida pacificamente para Gaza. Israel não permitirá que navios entrem em uma zona de combate ativa e não permitirá a violação de um bloqueio naval legal. Trata-se de ajuda ou de provocação?

Lamentamos ouvir a resposta do representante da flotilha do Hamas de que a flotilha insiste em seguir um curso de ação violento e recusa nossa proposta de transferir, de maneira coordenada e pacífica, qualquer ajuda que possa estar a bordo da flotilha para a Faixa de Gaza através da vizinha Marina de Ashkelon. Essa resposta mais uma vez destaca a falta de sinceridade dos membros da flotilha e sua missão de servir ao Hamas, e não ao povo de Gaza. Se a flotilha continuar a rejeitar a proposta pacífica de Israel, Israel tomará as medidas necessárias para impedir sua entrada na zona de combate e impedir qualquer violação de um bloqueio naval legal, enquanto faz todos os esforços possíveis para garantir a segurança de seus passageiros. Reiteramos: se suas intenções são sinceras, transfira qualquer ajuda para a Marina de Ashkelon para que possa ser encaminhada prontamente para a Faixa de Gaza de maneira pacífica e não violenta.